A paixão vinda do frio


Adoro ir a concertos. Raramente vou por serem tão caros, mas quando se trata das bandas do meu coração  não posso faltar. Nesta quinta fui ao meu primeiro concerto dos Sigur Rós. Conheci-os apenas em dois mil e oito, precisamente depois de ouvir uma pequena reportagem sobre o seu último concerto em Portugal. Fiquei absolutamente fascinada com o que ouvi e pedi logo os CDs emprestados a um colega de trabalho. Foi como ter uma epifania... onde é que tinham estado durante toda a minha vida? Quando a música me leva  às lágrimas, estabelece-se com ela algo de visceral e de eterno. Foi o que aconteceu. Nem sou muito dada a comprar CDs, mas em menos de nada comprei-os quase todos e durante muito tempo não ouvi muito mais coisas. Estava completamente apaixonada e tinha que recuperar os sete anos que tinha perdido até então.


Quando soube no Verão que viriam ao Campo Pequeno em Fevereiro, tive a certeza que não iria faltar. O André ofereceu-me os bilhetes no meu aniversário e, apesar de não ser grande fã, dispôs-se a vir também. E, assim, pude assistir a um dos melhores concertos da minha vida. Percebo pouco de música, guio-me apenas por aquilo que me faz sentir. E só posso descrever este concerto como uma explosão de sentimentos, que me manteve constantemente com pele de galinha e perto do nirvana. Se quiserem uma opinião mais informada, espreitem aqui. Eu deixo-vos antes com a única gravação que fiz - e que não poderia deixar de fazer, já que é uma das músicas da minha vida - o Ný Batterí.


Assim fico, ansiosa pelo novo álbum, que sai ainda este ano.


Comentários

  1. Não vou dizer-te que estou roída de inveja porque é feio :/

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    1. Vera, também não devia dizer-te isto... foi brutal!!! Tão, tão bom... desculpa estar a picar-te mais um bocadinho... beijinhos!!!

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