Verde, verde, verde... e não só...



Adoro mercados, mercadinhos, praças e afins, mas não tenho dado vazão à lista enorme de sítios que ainda tenho que visitar. É um facto, vou-me mantendo fiel ao mesmo talhante, à mesma peixeira e tenho tendência para comprar a fruta e os legumes mais ou menos nos mesmos sítios. A relação de confiança que se cria com estes vendedores é algo que, para mim, não tem preço. Mas tem a desvantagem de nos impedir de conhecer outras pessoas e alguns produtos diferentes.

Consegui finalmente ir ao mercado biológico do Príncipe Real, que já estava nos planos há uns bons meses. Com um frio de rachar e vestida em modo cebola, lá saí de casa sem conseguir convencer a Catarina a vir comigo. Pena, porque perdeu o espectáculo de cores e cheiros que sempre caracteriza os mercados, sempre mais intensos nos produtos biológicos. Este tem uma enorme variedade de legumes - nem tanto no que respeita às frutas - pão biológico, azeites e frutos secos. Só tive pena de nem tudo ser local e vi-me às aranhas para encontrar cenouras portuguesas. Mas lá consegui. Não tinha a noção de que os holandeses tivessem uma importância tão grande neste mercado, mas lá estavam os seus produtos, com representação em quase todas as bancas. Nada contra, mas acho que tão importante quanto comprar produtos biológicos é comprar produtos locais. E cá vai uma amostra...


Hoje trouxe acelgas, verdes e vermelhas, que vou experimentar num esparregado. Cogumelos para um risotto, abóboras butternut para uma tagine, abóboras hokaido para descobrir uma receita nova... Avizinha-se uma grande semana aqui na cozinha...


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