Canela + Requeijão = Perfeição

Há fins-de-semana que nos transcendem, em que parece que tivemos um problema de agenda e que marcámos tudo o que havia para marcar numas meras quarenta e oito horas. O nosso fim-de-semana foi assim, com um almoço nos sogros, uma ida à biblioteca para a hora das histórias, um jantar em casa dos amigos, uma ida às compras com a minha mãe seguido de um almoço em nossa casa... no fundo, comer, beber, cozinhar, passear, comer, beber, beber, cozinhar, passear, cozinhar comer, conversar, beber, conversar, beber, conversar... 

Em cheio, tal como eu gosto!!!

Na sexta, planeava tirar um monte de fotografias para relatar as várias experiências culinárias e gastronómicas que se iriam suceder nos dias seguintes. Wishful thinking... é claro que mal tive tempo para me coçar, por isso o plano só se concretizou para a tarte de requeijão que fiz para levar à jantar em casa dos nossos amigos.... o frango com ervas e limão, as batatas gratinadas, a sopa de castanhas e cogumelos e o crumble de maçã terão que ficar para posts futuros.

Vamos à bela da tarte. Esta é uma receita que faço há anos e que foi herdada ou da minha mãe ou de uma amiga dela, não me lembro bem. É fácil, rápida e deliciosa.

Para a base, é necessário um pacote de bolacha Maria e cem gramas de manteiga. A maneira mais fácil é picar a bolacha com a manteiga (a minha picadora é pequena, por isso faço-o em duas vezes), uma vez que fica logo um bom areado que basta deitar na tarteira (forrada com papel vegetal) e calcar para dar a forma da base.


Depois vem o recheio. Um requeijão bem escorrido, que se esborracha com um garfo e ao qual se junta quatro colheres de sopa de açúcar e quatro gemas. Pode bater-se com a batedeira, mas como o requeijão deixa sempre alguns grumos eu prefiro usar a varinha mágica. 


Fica um creme liso e corredio ao qual se junta um pacote de natas, que se vai misturando muito bem. Por fim, canela, tanta quanto gostarem. Como eu gosto muito, pus cerca de duas colheres de sopa e bati até fazer espuma. Por fim, bate-se as claras em castelo com mais duas colheres de açúcar e quando estiverem merengadas, incorporam-se na massa do requeijão. 



O resultado deve ser um creme muito leve e fofo, que se verte sobre a base da bolacha. 


Vai ao forno a cento e oitenta graus, devendo tirar-se quando começar a dourar por cima, mas antes de secar completamente por dentro.


Fica óptima, com uma consistência suave e húmida, fragante, enchendo a casa com o seu cheiro a canela. Enfim, perfeita para comer no Outono.

Comentários

  1. Todos os pratos deviam ter um pouco que fosse de bolachas maria e manteiga. Não sei se isto soa a interesseiro mas quando é que vens jantar cá a casa ;-)

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  2. Quando me convidares :)

    E obrigado pelo comentário ;-)

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