Crumblin' Crumble

Para a passagem de ano calhou-me fazer a sobremesa. Depois do corropio do Natal, não me apeteceu fazer nada muito complicado, por isso um crumble pareceu-me uma boa ideia, de simples e rápida concretização.

Uma caixa de frutos silvestres congelados e quatro colheres de açúcar mascavado. Lume muito brando, apenas para descongelar, sem ferver, sem amolecer e gerando o mínimo de calda possível...


Maçãs. Usei três, duas granny smith e uma royal gala, mas a melhor maçã para o crumble (e para a generalidade dos pratos com maçã) é sem dúvida a reineta. Cortá-las em pedaços pequenos e finos, de modo a cozinharem no forno sem se desfazerem. Misturar os pedaços com açúcar (prefiro sempre o amarelo) e canela, um pouco a olho dependendo da acidez da maçã. 


Juntar os frutos à maçã e misturar bem. Como vêem, é impossível não gerar calda, mas o importante mesmo é os frutos silvestres ficarem firmes.


Fazer o crumble. Método infalível: numa picadora usar duas partes de farinha para uma de manteiga (pode ir até uma e meia, se se quiser menos seco) e uma de açúcar. Para estas quantidades, usei quatrocentas gramas de farinha para duzentas de manteiga e duzentas de açúcar. Deve partir-se a manteiga aos pedaços antes de a picar com os outros ingredientes. O resultado final é uma espécie de areia grossa. À parte, pode picar-se grosseiramente algumas amêndoas para dar uma consistência mais estaladiça.


Espalha-se a mistura de fruta num pirex, cobre-se com o crumble e leva-se a forno a cento e oitenta graus. 



O que fiz ontem deveria ter estado menos uns minutos no forno, ficou um pouco seco demais para o meu gosto. Eu diria que trinta minutos será suficiente, mas deve ficar com o aspecto deste...


E fica assim por dentro, a fruta misturada com uma massa amanteigada que se esfarela no garfo e desfaz na boca.


Pode ser servido quente, morno ou frio, com ou sem gelado. Para mim é a ferver e sem mais nada a acompanhar. 

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