Aprender a fotografar

Desde meados de Março, os meus Sábados de manhã têm sido ocupados por um curso de técnica fotográfica no Instituto Português de Fotografia. Foi uma prenda de mim para mim, algo que já queria ter feito e para a qual será difícil arranjar tempo nos próximos dois anos. Foi um risco ter-me inscrito: se esta gravidez tivesse corrido como a da Catarina, teria tido que estar algum tempo em casa e o investimento no curso teria sido em vão. Mas felizmente está tudo a correr bem e consegui ir a todas as aulas sem grandes complicações.

O curso está a ser óptimo: tem uma componente teórica muito forte, mas onde se aprende realmente é nas aulas práticas. Fizemos uma série de exercícios para aprender a lidar com a máquina e para testar as suas potencialidades em modo totalmente manual, claro está! Não se pode dizer que tenha sido fácil. Mas vale mesmo a pena saber lidar com aquele bicho e perceber o quão pouco o sabia usar até agora.

Das aulas de exterior não há grande coisa para mostrar. Foram exercícios para aplicar conceitos, logo as imagens não têm grande relevância estética, apenas técnica. Mas a última aula foi de estúdio e com dois modelos. Difícil, mas óptimo para treinar a parte mais complicada para mim: fotografar pessoas. Aqui ficam alguns exemplos do trabalho de Sábado. Os modelos são a Mariana Borges e o Rodrigo Paganelli da Central Models e foram no mínimo excelentes. 





Fui a primeira a fotografar, então não se pode dizer que tenha propriamente dirigido a Mariana. Não saberia como. Mas mesmo com as minhas parcas indicações, ela conseguiu dar-me óptimas fotografias. 
Cada um de nós tinha apenas cinco minutos, então cortei muitos pés, escalpes e cotovelos à pobre rapariga. Com ele já foi diferente. Já tinha visto os meus colegas, já tinha dicas do professor e tudo foi feito com mais cuidado e atenção. Podiamos escolher fotografar ambos desta vez, então pedi-lhes para fazerem uma pequena encenação. Para as fotografias a solo, ele seria um mafioso to be, pretenso durão...


... mas que se derreteria todo quando a visse. 


Ela não estaria minimamente interessada nele...



... mas em alguém que avistaria ao longe...


...o que originaria uma cena de ciúmes e subsequente acesa discussão. 


Lugar comum? Sem dúvida, mas foi uma forma divertida de os dirigir e, pelo menos na minha opinião, deu bom resultado.

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