Acabei de ler...
Comecei a ler o Harry Potter quando a saga ia no quinto livro. Nunca me tinha dado para ali e sempre tinha desconfiado da histeria de massas em torno de cada novo livro que saía. Por muito que me custe admitir, às vezes sou um bocado preconceituosa... Mas o André resolveu comprar todos os livros de uma vez e levá-los para umas férias e o que é certo é que ambos os devorámos em pouco menos de uma semana (uma daquelas coisas que deixamos de conseguir fazer com filhos pequenos...). A partir daí, tornei-me fã, sobretudo porque a complexidade da história vai aumentando e passam a ser cada vez menos livros juvenis. Nunca me juntei às massas histéricas à porta das livrarias, mas ansiei por cada um dos livros que saíram a seguir e li-os mal saiu a versão inglesa. Hoje, tendo-os lido todos, acho a J.K. Rowling genial, não só pela sua escrita, muito rica, como pela capacidade inventiva para criar um universo tão diferente.
Foi, por isso, com um misto de expectativa e desconfiança que comecei a ler o The Casual Vacancy, o seu primeiro livro "para adultos". É, sem sombra de dúvidas, um livro de personagens. Tem-nas a rodos e demorei quase cem páginas a memorizar quem é quem. A história gira em torno da vida de uma pequena vila inglesa, cujo dia-a-dia é profundamente afectado pela morte súbita de um dos seus habitantes, Barry Fairbrother, um membro particularmente activo na comunidade, adorado por uns, detestado por outros. Através de cada personagem, vamos conhecendo um pouco de Barry e das ambições em torno do lugar no parish council (o equivalente à freguesia no sistema político inglês) que a sua morte deixou vago.
Gostei da riqueza das personagens, mas achei a história morninha e um pouco sem sal, longe da trama intrincada a que a J.K. nos habituou e bem mais juvenil do que os últimos livros da saga Harry Potter. Um livro sofrível, nada mais.
Foi, por isso, com um misto de expectativa e desconfiança que comecei a ler o The Casual Vacancy, o seu primeiro livro "para adultos". É, sem sombra de dúvidas, um livro de personagens. Tem-nas a rodos e demorei quase cem páginas a memorizar quem é quem. A história gira em torno da vida de uma pequena vila inglesa, cujo dia-a-dia é profundamente afectado pela morte súbita de um dos seus habitantes, Barry Fairbrother, um membro particularmente activo na comunidade, adorado por uns, detestado por outros. Através de cada personagem, vamos conhecendo um pouco de Barry e das ambições em torno do lugar no parish council (o equivalente à freguesia no sistema político inglês) que a sua morte deixou vago.
Gostei da riqueza das personagens, mas achei a história morninha e um pouco sem sal, longe da trama intrincada a que a J.K. nos habituou e bem mais juvenil do que os últimos livros da saga Harry Potter. Um livro sofrível, nada mais.
Comentários
Enviar um comentário