Viver Paris - Parte Um


Quando visitamos um sítio novo, temos tendência para querer ver tudo, fazer programas sobrecarregados para não perdermos pitada do que nos recomendam os guias e o que é certo é que acabamos por não ter oportunidade de o viver. Não ia há treze anos a Paris mas já lá tinha estado duas vezes, sempre de férias. No final de Maio fui em trabalho e, consequentemente, não tive muito tempo para grandes programas. Mas pude, finalmente, viver um pouco do final do dia da cidade. É tão diferente quando conseguimos guardar o mapa e andamos a vaguear, deixando-nos perder pelas ruas...



Porque há sempre um recanto diferente. 



Uma estátua inusitada.


Uma esplanada cheia num final de tarde de Domingo, para observar de uma das escadarias que nos leva ao Sacré Coeur.


Uma praça cheia de gente, de artistas, de cheiros, de línguas diferentes faladas em constante espanto.


Um café com tecto e paredes e balcão forrados com mensagens.


Uma varanda com gerânios.


Um palco num varandim, aguardando a peça que irá ser apresentada nessa noite.


E as escadarias, sempre as escadarias...


... que se descem para contemplar um dos expoentes da cidade.


O carrossel, imortalizado pela Amélie...


E um fim de tarde nas Tuilleries...


... onde relaxar, conversar, viver são palavras de ordem...


... para ganhar forças para uma semana de trabalho.


E os reflexos que me prendem, sempre os reflexos...


É assim que termina um passeio relaxado por Paris.


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