Não são os da velha anedota das freiras. São os que comprei neste dia. Um dos pratos da semana passada foi também um dos mais recentes favoritos cá de casa: risotto de cogumelos. É fácil e dá agora menos trabalho do que das primeiras vezes, já que descobri que não é preciso estar a mexê-lo ininterruptamente. É necessário dar-lhe bastante atenção, mas dá para ir fazendo outras coisas ao mesmo tempo sem prejuizo do resultado final.
Em primeiro lugar, saltear os cogumelos: alho, azeite, bacon a fritar um pouco e juntar os ditos cujos partidos em pedaços. Para quem não se deixa convencer pela ideia de que basta escovar os cogumelos e tem mesmo que os lavar, é conveniente deixá-los a secar durante umas horas, caso contrário largam água que nunca mais acaba e o salteado fica a parecer um estufado. Nada de sal, apenas folhas de tomilho fresco assim que se desliga o lume.
Enquanto os cogumelos salteiam, refoga-se uma cebolinha em azeite, frita-se o arroz até ficar branco e junta-se um copo de vinho branco, que vai fazer um som fabuloso quando cai no tacho quente. Vai-se mexendo e, quando estiver a engrossar, junta-se caldo de carne em pequenas quantidades, que vai sendo absorvido pelo arroz à medida que se vai mexendo. Eu gosto de usar o caldo da canja, mas para quem não se importar de usar ingredientes processados, um caldo de carne desfeito em água quente é uma boa alternativa. Quando o arroz estiver al dente, junta-se os cogumelos, um bom pedaço de parmesão ralado e outro de manteiga e envolve-se bem. Finito!